quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu lutei contra tudo.Eu fugi do que era seguro.Descobri que é possível viver só.Mas num mundo sem verdade.Depois de tanto caminhar.Depois de quase desistir.Meus pés cansados de lutar.Meus pés cansados de fugir.Os mesmos pés cansados encontram você.Sem medo de te pertencer.Encontram você.
Dizem que tô louco.Por te querer assim.Por pedir tão pouco.E me dar por feliz.Em perder noites de sono.Só pra te ver dormir.E me fingir de burro.Pra você sobressair.Dizem que tô louco.Que você manda em mim.Mas não me convencem, não.Que seja tão ruim.Que prazer mais egoísta.O de cuidar de um outro ser.Mesmo se dando mais.Do que se tem pra receber.E é por isso que eu te chamo.Minha flor, meu bebê.Dizem que tô louco.E falam pro meu bem.Os meus amigos todos.Será que eles não entendem.Que quem ama nesta vida.Às vezes ama sem querer.Que a dor no fundo esconde.Uma pontinha de prazer.E é por isso que eu te chamo.Minha flor, meu bebê.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

LEIA

Namoro, biscoitos e um grande problema!

sábado, 17 de abril de 2010

Minhas mãos


elas ultimamente tem sentido coisas delicadas. amorosas.
minhas mãos queriam poder ter um enxerto. algo dentro de mim.
mas que me completasse por completo. tenho algo a dizer... (...)

(...) ... nunca diga nada!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Seja...mas antes de ser por inteiro seja dos outros. E antes que se entregue por completo á alguém saiba que ninguém pertence a ninguém, e que você é seu. Você não é aquilo que sua vida é. Você não é o momento que você vive nem o amor perdido. Você é aquilo que ninguém vê. Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias e sucessos, sentimentos e pensamentos. Se definir é se limitar. Você é um eterno parênteses em aberto. Enquanto sua eternidade durar.



quinta-feira, 25 de março de 2010

Aqui jaz um coração

Parece estranho. Sinto o mundo girando ao contrário. Foi o amor que fugiu da sua casa. E tudo se perdeu no tempo. É triste e real. Eu vejo gente se enfrentando. Por um prato de comida. Água é saliva. Êxtase é alívio, traz o fim dos dias. E enquanto muitos dormem, outros se contorcem. É o frio que segue o rumo e com ele a sua sorte. Você não viu? Quantas vezes já te alertaram. Que a Terra vai sair de cartaz. E com ela todos que atuaram? E nada muda, é sempre tão igual. A vida segue a sina. Mães enterram filhos, filhos perdem amigos. Amigos matam primos. Jogam os corpos nas margens dos rios contaminados. Por gigantes barcos. Aquilo no retrato é sangue ou óleo negro? Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã. Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã. Faça uma criança, plante uma semente. Escreva um livro e que ele ensine algo de bom. A vida é mais que um mero poema. Ela é real. É pão e circo, veja. A cada dose destilada, um acidente que alcooliza o ambiente. Estraga qualquer face limpa. De balada em balada vale tudo. E as meninas das barrigas tiram os filhos, calam seus meninos. Selam seus destinos. São apenas mais duas histórias destruídas. Há tantas cores vivas caçando outras peles. Movimentando a grife. A moda agora é o humilhado engraxando seu sapato. Em qualquer caso é apenas mais um chato. E ainda que a velha mania de sair pela tangente. Saia pela culatra. O que se faz aqui, ainda se paga aqui. Deus deu mais que ar, coração e lar. Deu livre arbítrio. E o que você faz?E o que você faz?
Aqui jaz um coração

sexta-feira, 5 de março de 2010

Não vou dizer que eu não posso viver sem você,
porque eu posso.
Eu só não quero.